Thumbnail do post

5 características da meditação mindfulness

A meditação mindfulness é uma prática que consiste em prestar atenção ao momento presente, de forma intencional, aberta e não julgadora. Ela tem origem nas tradições orientais, especialmente no budismo, mas foi adaptada para o contexto ocidental por pesquisadores e terapeutas que reconheceram os seus benefícios para a saúde física e mental.

A meditação mindfulness pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de idade, religião ou condição. Ela pode ser feita em qualquer lugar e horário, bastando alguns minutos por dia. Ela pode ser aprendida por meio de livros, aplicativos, vídeos ou cursos sobre o assunto.

Mas o que caracteriza a meditação mindfulness? Quais são os seus elementos essenciais? Neste texto, vamos apresentar cinco características da meditação mindfulness que a diferenciam de outras formas de meditação.

1. Atenção plena

A atenção plena é a capacidade de estar consciente do que acontece no aqui e agora, tanto interna quanto externamente. Ela envolve observar os pensamentos, as emoções, as sensações corporais e os estímulos ambientais que surgem a cada instante. É focar a atenção em um objeto específico, como a respiração, um som ou uma imagem.

A atenção plena é o aspecto central da meditação mindfulness, pois permite que o praticante se conecte com a realidade presente, sem se deixar levar pelo passado ou pelo futuro. Assim é possível perceber os seus padrões mentais e emocionais, podendo modificá-los se necessário.

Leia também: Como incorporar a atenção plena em seu treino: dicas do método Slow Fit

2. Intencionalidade

A intencionalidade é a capacidade de direcionar a atenção para um determinado objetivo ou propósito. É sobre ter clareza sobre o que se quer alcançar com a meditação mindfulness e como se quer fazê-la, além de manter a motivação e o compromisso com a prática regular.

A intencionalidade é um aspecto importante da meditação mindfulness, pois ela ajuda o praticante a manter o foco e a persistir nos desafios que possam surgir. Ela também permite avaliar os resultados e os benefícios da prática, podendo ajustá-la conforme as suas necessidades.

3. Abertura

A abertura é a capacidade de aceitar e acolher tudo o que surge na experiência presente, sem resistir, rejeitar ou evitar. Mediante uma atitude curiosa, receptiva e gentil diante dos pensamentos, das emoções, das sensações corporais e dos estímulos ambientais que aparecem durante a meditação mindfulness. Ela também envolve reconhecer e respeitar a diversidade e a complexidade da realidade.

A abertura é um aspecto essencial da meditação mindfulness, pois ela permite que o praticante se liberte de preconceitos, expectativas ou julgamentos que possam limitar ou distorcer a sua percepção. Assim, pode-se relacionar com o que é, sem tentar mudar ou controlar o que não pode.

4. Não julgamento

O não julgamento é a capacidade de observar os fenômenos presentes sem atribuir-lhes qualidades positivas ou negativas, certas ou erradas, boas ou ruins. É ter uma mente neutra e imparcial diante dos pensamentos, das emoções, das sensações corporais e dos estímulos ambientais que ocorrem durante a meditação mindfulness. Ele também envolve suspender as opiniões, as crenças ou as avaliações que possam interferir na experiência.

O não julgamento é um aspecto fundamental da meditação mindfulness, pois ele permite que o praticante se livre de conceitos, rótulos ou categorias que possam restringir ou prejudicar a sua compreensão. Ele também permite que o praticante se livre de culpa, vergonha ou crítica que possam afetar a sua autoestima e autoconfiança.

5. Não reatividade

A não reatividade é a capacidade de responder aos fenômenos presentes de forma consciente, equilibrada e adequada, sem se deixar levar por impulsos, hábitos ou condicionamentos. Com ela, é possível ter uma postura ativa, mas não agressiva, diante dos pensamentos, das emoções, das sensações corporais e dos estímulos ambientais que surgem durante a meditação mindfulness. Assim torna-se mais fácil escolher as ações mais apropriadas para cada situação, levando em conta as consequências.

A não reatividade é um aspecto crucial da meditação mindfulness, pois ela permite que o praticante se liberte de comportamentos automáticos, compulsivos ou viciosos que possam causar sofrimento ou dano a si mesmo ou aos outros. Ela também permite que o praticante se liberte de emoções negativas, como raiva, medo ou tristeza, que possam perturbar a sua paz ou a sua harmonia.

Conclusão

Portanto, podemos concluir que a meditação mindfulness é uma prática que se caracteriza por cinco aspectos: atenção plena, intencionalidade, abertura, não julgamento e não reatividade. Esses aspectos permitem que o praticante desenvolva uma consciência plena do momento presente, de forma intencional, aberta e não julgadora.

Essa consciência plena pode trazer diversos benefícios para a saúde física e mental, como redução do estresse, da ansiedade, da depressão, melhora do humor, da memória, da criatividade, da imunidade e da longevidade.

Para praticar a meditação mindfulness, você pode seguir algumas orientações simples e práticas. Escolha um local tranquilo e confortável, uma postura adequada e um tempo determinado.

Foque a sua atenção na sua respiração, no seu corpo ou em um objeto externo. Observe seus pensamentos, suas emoções e suas sensações sem se identificar ou se envolver com eles. Dessa forma, você pode experimentar diferentes técnicas ou métodos de meditação mindfulness.

Compartilhe este conteúdo

Postagens similares

class

Meditação: o que é e o que não é

class

A nutrição de dentro para fora – corpo e mente

class

Meditação para crianças: como incentivar os pequenos