A nutrição de dentro para fora – corpo e mente
- Alimentação
- 09/02/2024
A meditação é uma prática milenar que visa alcançar um estado de calma, relaxamento, tranquilidade e foco, utilizando técnicas que envolvem postura, respiração, atenção e intenção.
Ela pode trazer diversos benefícios para a saúde física, mental e emocional, como redução do estresse, da ansiedade, da insônia, melhora do humor, da memória, da concentração, da criatividade, da autoestima, da autoconfiança, entre outros.
A meditação tem origem em diversas tradições espirituais e religiosas, especialmente as orientais, como o hinduísmo, o budismo, o taoísmo, o jainismo, o sikhismo, etc.
No entanto, a meditação também pode ser praticada de forma laica, sem qualquer vínculo com uma crença específica. O importante é encontrar um sentido e um propósito para a prática, que pode ser desde o autoconhecimento até a conexão com o sagrado.
Não há uma definição única e universal do que é meditação, pois existem diversos tipos, estilos e técnicas de meditação, que podem variar de acordo com a origem, o objetivo, o método, o tempo, o lugar, etc.
No entanto, podemos dizer que a meditação é uma forma de treinar a mente para estar mais consciente, presente e equilibrada, através de um foco intencional e sustentado.
A meditação pode ser dividida em dois grandes grupos: a meditação concentrativa e a meditação aberta.
A meditação concentrativa é aquela que se baseia em um objeto de concentração, que pode ser a respiração, um som, uma imagem, uma palavra, um mantra, etc. O objetivo é manter a atenção nesse objeto, ignorando ou afastando os pensamentos e distrações que surgirem.
A meditação aberta é aquela que não se fixa em um objeto específico, mas sim em tudo o que acontece no momento presente, como os sons, as sensações, os sentimentos, os pensamentos, etc. O objetivo é observar esses fenômenos com uma atitude de curiosidade, aceitação e não julgamento, sem se envolver ou se apegar a eles.
Alguns exemplos de meditação concentrativa são: a meditação transcendental, a meditação budista samatha, a meditação cristã, a meditação com mantras, etc.
Já na meditação aberta, alguns exemplos são: a meditação zen, a meditação budista vipassana, a meditação mindfulness, a meditação da compaixão, etc.
Assim como existem muitos conceitos do que é meditação, também existem muitos equívocos do que não é meditação. Alguns dos mitos mais comuns sobre a meditação são:
Leia também: Estou meditando certo? Aprenda a meditar
A meditação é uma prática que nos ensina a perceber o que somos e do que não temos consciência. É um estado de cognição e de ser que marca os espaços nos quais nos sentimos presos, ou onde nos sentimos confortáveis, e nos ajuda a viver de forma consciente.
A meditação não é uma prática mágica, milagrosa ou instantânea, que resolve todos os problemas ou que nos leva a um estado de iluminação.
É um processo contínuo, gradual e pessoal, que requer dedicação, paciência e compaixão. É uma forma de nos conhecermos melhor, de nos aceitarmos como somos, de nos transformarmos no que queremos ser.
A meditação é uma prática que pode ser acessível, simples e prazerosa, que pode fazer a diferença na nossa vida, se nos permitirmos experimentar e nos surpreender.
Ao meditar, podemos experimentar uma série de benefícios, como mais calma, relaxamento, tranquilidade, foco, saúde, bem-estar, etc. Podemos nos conectar com o nosso corpo, com a nossa mente, com o nosso espírito, com a natureza, com o universo, com o propósito, etc.
Se você se interessou pela meditação, saiba que ela é uma prática que pode ser adaptada às suas necessidades, preferências e individualidades.
Você pode escolher o tipo, estilo e técnica que mais te agradam e te fazem bem. O importante é que você encontre um sentido e um propósito para a sua prática, que pode ser desde o autoconhecimento até a conexão com o sagrado. Experimente e comprove os resultados. 😊